2020-2021

Clica na figura para veres alguns dos melhores pósteres que concorreram ao concurso "Melhor póster Eco-escolas do agrupamento" 

Os 10 Príncipios da alimentação

Resultados dos trabalhos realizados pelos alunos do 3º ciclo

sobre 10 princípios da alimentação

Apresentam-se vários trabalhos em lápis de côr, canetas de feltro, aguarelas e grafite.

Depois da conclusão dos trabalhos, fez-se a seleção dos dez melhores trabalhos

Poluição

Esta efeméride é um evento anual que tem como objetivo assinalar ações positivas de proteção e preservação do ambiente e alertar as populações e os governos para a necessidade de salvar o ambiente. 

Os eventos visam apresentar novas formas e métodos de preservar o futuro da humanidade, seja através de ações individuais do cidadão ou coletivas. Nas escolas esta data assume especial importância, com a chamada de atenção para a preservação do meio ambiente junto das crianças. O nosso agrupamento não foi exceção e mais uma vez não esqueceu a data

Clicar na figura para ver os trabalhos realizados pelos alunos do nosso agrupamento sobre várias formas de agressão do ambiente. 

Elaborado por Sara Pereira para Pegada Verde

A reciclagem teve início em Portugal em 1996, pelas mãos da Sociedade Ponto Verde. Mas será que, passados 25 anos, já sabemos tudo? Fará ainda sentido falar sobre reciclagem?

A verdade é que em 2000, ano em que o chimpanzé Gervásio mostrou a Portugal que precisava de pouco mais de uma hora para aprender a separar as embalagens e a colocá-las no ecoponto correcto, tudo parecia bastante simples:

No ecoponto amarelo, plástico e metal
No ecoponto azul, papel e cartão
No ecoponto verde, apenas vidro

Mas e a esferovite? E o pacote de leite, que tem plástico, cartão e alumínio?

As dúvidas são muitas e, por vezes, também as certezas! Confusos? Nós explicamos. Há artigos que hoje em dia ainda não sabemos em qual ecoponto colocar, mas há também artigos que achamos estar a separar corretamente, e pode não ser bem assim...

AS DÚVIDAS:

• Pacote de leite: Azul ou amarelo, eis a eterna questão. Mas a resposta é muito simples: no amarelo, sempre no ecoponto amarelo. Todas as embalagens da Tetrapak são compostas por cartão, alumínio e plástico e, apesar dos diferentes materiais, devem ser sempre colocadas no ecoponto do Plástico e Metal, sendo a separação dos três materiais feita posteriormente. Esta regra aplica-se aos pacotes de leite, natas, sumo...

• Papel de alumínio: "É possível reciclar papel de alumínio?" é uma pergunta que também costuma estar na ordem do dia. E a verdade é que o tema não é consensual. Mas a Sociedade Ponto Verde - guru no tema da reciclagem - refere que o ecoponto amarelo já aceita papel de alumínio. No entanto, nunca é demais referir que, por ser um material descartável, devemos tentar evitar, ou, pelo menos, reduzir ao máximo a sua utilização. As opções reutilizáveis são já várias e podes encontrá-las na nossa loja online aqui.

• Esferovite: Sendo um tipo de plástico, a esferovite pode e deve ser depositada no ecoponto amarelo. Contudo, sendo um material frágil e que se fragmenta em pequenos pedaços muito facilmente, é de evitar a sua utilização. Assim que a esferovite arranja forma de chegar às nossas praias e se vai fragmentando, torna-se numa verdadeira "praga" para a vida marinha.

AS CERTEZAS:

Ao contrário destes três exemplos, em que é raro termos uma resposta na ponta da língua, há outras situações em que achamos estar no caminho certo, mas poderá não ser tão linear como pensamos.

• Caixa de pizza: Enquanto nos ecopontos amarelo e verde não precisamos de lavar as embalagens depositadas (até o devemos evitar, pois a água é um bem escasso e precioso), todas as embalagens que depositamos no ecoponto azul não podem estar sujas. Quando o papel ou cartão têm algum tipo de sujidade e/ou gordura, já não podem ser reciclados. Com esta introdução, fica claro que as caixas de pizza dificilmente podem ser recicladas, pelo menos na sua totalidade! Se tivermos em conta que, na maioria das vezes, a tampa de uma caixa de pizza fica intacta, podemos separá-la do resto e colocar no ecoponto azul. A base da caixa, por sua vez, deverá ser colocada no lixo indiferenciado.

• Vidro e Cerâmica: A legenda do Vidrão apenas faz referência a "garrafas, frascos e boiões". Então e os copos, as porcelanas e os espelhos? Neste ecoponto não é possível colocar nenhuma destas opções por uma simples razão: a composição do vidro não é a mesma das garrafas, frascos e boiões, não se fundindo à mesma temperatura. Desta forma, se forem colocados no ecoponto podem inviabilizar todo um lote de vidro reciclado! Infelizmente, o lixo indiferenciado é o caminho a dar a estes artigos.

• Embalagens de medicamentos: Apesar de serem compostas por papel, vidro e/ou alumínio, as embalagens de medicamentos não devem ser colocadas em nenhum dos ecopontos. Sempre que possível, devemos deixá-las nas farmácias com acordo com a Valormed. Esta entidade aceita inclusivamente as bulas ou até mesmo os remédios fora de prazo e assegura a reciclagem do papel, cartão, plástico e vidro, assim como a incineração segura com valorização energética dos restantes resíduos, nomeadamente, restos de medicamentos.

O CAMINHO:

Agora começaste a duvidar de tudo o que já fazes? Não te preocupes, sabendo as regras gerais para uma boa reciclagem, o mais provável é que estejas a fazer um óptimo trabalho.

No entanto, se na hora de escolher o ecoponto correcto ainda hesitas, a Waste App vai ser a tua melhor amiga. Criada pela Quercus, esta aplicação diz-te onde podes colocar os resíduos que quiseres saber e até te indica o local mais próximo de ti, pois funciona com geolocalização.

Se não queres deitar os teus CD's e DVD's antigos directamente no lixo indiferenciado, ou se queres dar uma segunda vida às rolhas de cortiça que vais acumulando, também temos boas notícias para ti. A LIPOR, em parceria com alguns municípios, lançou os Ecocentros Móveis. Com esta iniciativa, o objectivo principal é facilitar o encaminhamento de alguns artigos que não podem ser reciclados nos ecopontos normais.

Apesar da sua grande importância, a reciclagem é apenas uma pequena parte dentro da política dos 5 R's, sendo a ordem de prioridade a seguinte:

1 - Recusar
2 - Reduzir
3 - Reutilizar
4 - Reciclar
5 - Compostar (em inglês, "rot")

Assim sendo, devemos olhar sempre para o lixo que produzimos e ver onde podemos melhorar. Se vires que os produtos descartáveis de plástico estão em grande quantidade no teu ecoponto amarelo, porque não tentar encontrar opções reutilizáveis para o mesmo efeito? Se tens uma horta em tua casa, porque não começar a separar as cascas dos legumes e fruta e começar a fazer compostagem e usar o composto para as tuas plantas crescerem com mais força? Nas grandes cidades já encontras opções de compostagem comunitária, inclusive. As opções são muitas, basta estares atento e teres vontade de melhorar, dando um passo de cada vez.

Fonte:

https://www.tsf.pt/sociedade/ambiente/da-lavagem-do-lixo-a-caixa-da-pizza-os-muitos-mitos-e-as-verdades-da-reciclagem-10763011.html

https://recicla.pt/a-nao-perder/esta-campanha-mudou-portugal-e-a-reciclagem/

https://recicla.pt/abc-da-reciclagem/reciclar-sem-duvidas/

https://www.pontoverde.pt/ultimas_perguntas.php

Elaborado por Sara Pereira para Pegada Verde

Já lá vai o tempo em que o meu entretenimento na praia era apanhar conchas, búzios e pedras especiais. Conseguia passar uma manhã inteira nesta actividade e não me fartar.

Agora a actividade é outra e sinto que já não tenho mãos a medir!

As conchas, búzios e pedras deram lugar a beatas, cordas e redes de pesca, tampas de plástico, embalagens de iogurte, batatas fritas e refrigerantes, centenas de cotonetes e até pensos higiénicos!

Perante esta mudança de cenário, não consigo dar um passeio na praia e ser indiferente a todo o lixo que invade os areais. Tento todos os dias fazer a diferença, por pouca que possa parecer.

Antes passava uma manhã, agora passo manhãs, tardes e finais de tarde a apanhar estes novos "tesouros" vindos do mar. E sempre com a garantia de que, no dia seguinte, não vão faltar novos objectos para apanhar.

O PROBLEMA

Se moras perto da praia ou se ao fim-de-semana gostas de dar um passeio à beira-mar, com certeza que aquilo que refiro acima não te surpreende.

Não sentes que já não é possível ir à praia sem encontrar um pedaço de plástico a cada passo dado?

Segundo a Associação Portuguesa do Lixo Marinho (APLM), "O lixo que vemos nas nossas praias é apenas uma pequena percentagem de todo o lixo que existe nos oceanos (15%). De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente (UNEP), 15% do lixo marinho flutua à superfície ou está na coluna de água (a mais de 40 centímetros de profundidade). Os restantes 70% estão nos fundos marinhos, fora da nossa vista". Ou seja, aquilo que vemos nas nossas praias é apenas uma ínfima parte deste problema.


Mas dando um passo atrás, o que significa lixo marinho?

Segundo a OSPAR, uma convenção marinha regional que tem como objectivo proteger o Meio Marinho do Atlântico Nordeste, o lixo marinho é "qualquer material sólido, persistente, fabricado ou processado, descartado ou abandonado no ambiente marinho e costeiro e encontrado nas praias".

E como é que todos estes resíduos chegam às nossas praias? Num primeiro impulso, temos a tendência para dizer que a culpa está nas pessoas que, depois de um dia de praia, não se preocupam em levar o lixo que produziram. Mas este lixo deitado directamente nos areais corresponde a uma pequena parte da origem do problema.

Na realidade, o lixo que encontramos nas praias tanto pode ser de origem terrestre, como ter origem no mar. Falando do lixo que tem origem no mar, este advém de perdas deliberadas ou acidentais das embarcações que, por acção das correntes marítimas e do vento, acabam por chegar à orla costeira. Quanto à origem terrestre, há casos em que o lixo é depositado directamente na costa pelo homem (fly-tipping), mas também nos rios ou nas áreas urbanas e no campo que, por acção do vento e da chuva, é transportado directamente nos rios, chegando posteriormente às praias.

Segundo o Programa de Monitorização do Lixo Marinho, realizado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), "relativamente aos itens identificados em 2020, para os quais foi possível atribuir potencial origem, 17% do total de itens recolhidos, as fontes com maior significado são: turismo e atividades recreativas (44%), saneamento (32%) e a pesca e aquacultura (18,5%)."

OS ARTIGOS MAIS ENCONTRADOS

Na altura de apanhar lixo nas praias, nada é inusitado. Na verdade, podes encontrar de TUDO. Desde as clássicas beatas, cotonetes, pacotes de sumo... Mas não te espantes se um dia encontrares: sapatos, capacetes, lâmpadas e até vassouras. Falo por experiência própria.

Se analisarmos esta questão com atenção, percebemos que há um aspecto em comum entre quase todos estes artigos: o plástico.

Referindo novamente o Programa de Monitorização do Lixo Marinho, "os resultados das campanhas de monitorização das 15 praias de Portugal Continental de 2020 mostraram que 88% dos materiais identificados são de plástico".

Tendo por base o Relatório da ANP|WWF, intitulado X-Ray da Poluição por Plástico: Repensar o Plástico em Portugal, os 10 itens de plástico de objectos identificados e mais frequentes em todos os locais analisados (excluindo os fragmentos de plásticos), foram:

1. Beatas de cigarros
2. Redes e cordas de pesca
3. Tampas de plástico
4. Sacos de batatas fritas/guloseimas
5. Paus de chupa-chupas
6. Cordas
7. Cotonetes
8. Garrafas/contentores de bebidas
9. Embalagens de alimentos e comida
10. Balões, talheres/tabuleiros de plástico e sacos de plástico

Daqui podemos concluir que, destes 10 itens, grande parte corresponde a plásticos descartáveis e/ou de uso único! Para além disso, através do peso das redes e materiais de pesca, podemos concluir que as actividades recreativas e piscatórias têm também um grande impacto na produção do lixo marinho.

Consensual ou não, o documentário Seaspiracy: Pesca Insustentável, alertou para um grande culpado no que toca à origem do lixo marinho, que até hoje tinha passado despercebido para alguns: a indústria da pesca. De facto, são vários os artefactos de pesca que podemos encontrar nas nossas praias: desde cordas e redes de pesca a starlights (que servem para iluminar a pesca nocturna), mas também alcatruzes e covos, utilizados na pesca dos polvos, e ainda boias.

No Programa de Monitorização do Lixo Marinho, a APA também já referia que "Os produtos de plástico de utilização única e as artes de pesca que contêm plástico representam, portanto, um problema particularmente grave no âmbito do lixo marinho".

Apesar de não estar referenciado de forma isolada neste Top 10, a verdade é que há um outro artigo que merece destaque, pelas piores razões possíveis: a esferovite.

Segundo Miguel Lacerda, activista ambiental e fundador da Associação Ambiental CascaiSea, "a esferovite que é utilizada pelos pescadores torna-se numa praga quando dá à costa". De facto, quando uma boia de esferovite se perde no mar e acaba por embater nas rochas, desfaz-se em mil pedaços, pois é um material frágil.

Numa entrevista dada à Antena 1, Miguel Lacerda refere que "é urgente proibir a esferovite na pesca, proibir a esferovite no mar".

IMPACTO DA COVID-19

O impacto da COVID-19 na produção do lixo marinho não é difícil de adivinhar.

Já alguma vez te deste ao trabalho de contar o número de máscaras que encontras por dia? Não na cara das pessoas com que te vais cruzando, mas antes no chão, ao lado de um caixote do lixo, à porta de um carro, à beira da estrada, na praia...

O Guardião do Oceano, um projecto português espontâneo que junta todos os cidadãos que querem participar de forma responsável e activa no processo de conservação do ambiente marinho e costeiro, queria conhecer esses números e por isso criou um desafio: #JulyMaskMonth.

Tal como o nome indica, o objectivo era apanhar o maior número de máscaras durante o mês de Julho (em 2020).

Este desafio espontâneo, que procurou alertar para as consequências negativas que o acto de atirar material de proteção individual (máscaras) para o chão pode ter em termos ambientais e de saúde pública, contou com a participação de mais de 50 associações, assim como de iniciativas e cidadãos preocupados com esta problemática.

Ao fim de 31 dias, foram recolhidas mais de 2700 máscaras (2716 precisamente, só em Portugal). Isto significa que, por dia, foram encontradas 90 máscaras!

HÁ ESPERANÇA?

Apesar de ainda haver muito por fazer, Portugal tem tomado desde já algumas medidas preventivas para o aparecimento do lixo marinho. Este aspecto tem-se devido muito à pressão exercida pela União Europeia.

Segundo o Relatório da ANP|WWF referido anteriormente, algumas das medidas e directivas políticas criadas em Portugal devido à UE, foram:

- Restrição aos sacos de plásticos leves;
- Proibição total para artigos plásticos descartáveis para os quais existam alternativas noutros materiais (talheres, cotonetes, pratos, palhinhas, colheres de café e varas de balões);
- Meta de 25% de conteúdo reciclado em garrafas de plástico até 2025 e de 30% até 2030;
- Recolha de 90% de garrafas de bebidas de plástico;
- Responsabilidade alargada do produtor, a fim de reforçar a aplicação do princípio do poluidor-pagador;
- Requisitos de rotulagem de produtos do tabaco com filtros, copos de plástico, pensos higiénicos e toalhetes húmidos para alertar os utilizadores para a sua eliminação correcta;
- Pedido da proibição em toda a UE de microplásticos adicionados intencionalmente aos produtos, como em cosméticos e detergentes, até 2020;
- Sensibilização, educação, consciencialização ambiental.

Para além destas medidas genéricas a toda a União Europeia, têm sido tomadas algumas medidas de prevenção e concepção em Portugal.


No entanto, há quem sinta que estas medidas demoram a ser aplicadas e que é preciso agir desde já. Como tal, têm sido vários os movimentos e projectos individuais a nascer e a crescer em Portugal:

- Xico Gaivota - a sua missão é simples: apanhar lixo em locais remotos, devolvendo à natureza a sua beleza, e criar peças de arte com o que encontra;

- The Trash Traveller - o biólogo alemão que criou o projecto Plastic Hike, que consistiu na recolha de plástico nas praias portuguesas. Foram 2 meses de aventura, percorrendo mais de 800km a pé (desde a praia da Foz do Minho, em Caminha, até aos areais de Vila Real de Santo António, no Algarve).

- Plasticus Maritimus - a bióloga Ana Pêgo, que identificou uma nova espécie invasora presente no mar: o plástico. Tem-se dedicado a alertar para as consequências desta espécie e, para tal, criou um projecto de sensibilização para um uso mais sensato dos plásticos.

- Mar à Deriva - sendo a Pegada Verde de Torres Vedras, não podíamos deixar de referir o trabalho incansável da Lídia e do Manuel Nascimento nas nossas praias. Este casal recolhe todos os dias lixo nas praias do Oeste e, inclusivamente, chegaram a desenterrar lixo com 40 anos em Peniche!

Seja pelas nossas próprias mãos, pela pressão política que vai existindo, pela acção de organizações e instituições ambientais, muito é o trabalho que temos pela frente. Mas importa não desanimar, pois mesmo as acções pontuais e/ou em pequena escala têm impacto. Todos podemos contribuir para que a nossa pegada do plástico no ambiente seja reduzida!

Fonte:

- 1. https://www.aplixomarinho.org/lixomarinho
- 2. https://sniambgeoviewer.apambiente.pt/GeoDocs/geoportaldocs/docs/Resultados_ProgramaMonitorizacao_LixoMarinho_2020.pdf
- 3. https://www.ospar.org/
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4. https://d2ouvy59p0dg6k.cloudfront.net/downloads/plasticos__6_.pdf
- 5. https://awsassets.panda.org/downloads/wwfmmi_stop_the_flood_of_plastic_mediterranean.pdf
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6. https://www.natgeo.pt/ciencia/2020/09/lixo-nas-praias-embalagens-de-plastico-para-alimentos-ja-ultrapassam-cigarros
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7. https://observador.pt/2018/06/08/72-do-lixo-nas-praias-portuguesas-e-plastico/
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8. https://www.rtp.pt/noticias/pais/lixo-marinho-praga-de-esferovite-na-costa-portuguesa-alerta-cascaisea_a1206264
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9. https://www.facebook.com/guardiaodooceano/

NOTÍCIAS

DIA DA TERRA, 22 de abril 

 No dia da Terra, alunos do 9º ano em conjunto com as professoras de Ciências Naturais, Geografia e Cidadania e Desenvolvimento, colocaram placas identificativas de algumas espécies florestais existentes no espaço escolar, ganhas pelo trabalho desenvolvido no ano anterior no âmbito do desafio " brigada da floresta". As placas identificam 4 espécies florestais: o Sobreiro, o Carvalho Cerquinho, o Freixo e o Pinheiro bravo.  

22 de abril - Dia da Terra

No primeiro ano em que se comemorou esta efeméride, em 1970, o povo aderiu à manifestação com a presença de mais de 20 milhões de americanos a manifestarem-se pela preservação da Terra e do ambiente.

O dia da Terra foi criado pelo senador norte-americano Gaylord Nelson(1916-2005) na sequência do desastre petrolífero, acontecido em 1969 em Santa Bárbara, na Califórnia. Inspirado pelos protestos dos jovens contra a guerra resolveu, também,  convocar um protesto contra a poluição do planeta. Desenvolveu várias iniciativas no sentido de alertar para a temática da preservação do ambiente e dos ecossistemas do planeta Terra conseguindo criar um dia simbólico para esta luta.

As celebrações deste ano têm como tema a "Recuperação da Terra".

Do ponto de vista político, o Dia da Terra, que se comemorou na passada 5ª feira, foi pretexto para a realização de uma cimeira de lideres, por via digital, durante dois dias, com cerca de 40 chefes de Estado, convocada pelo presidente dos EUA, Joe Biden. O intuito foi trazer o tema da defesa do clima, ao centro das atenções, com o compromisso de promover a redução de emissões e combate às alterações climáticas.

Na abertura da cimeira, Joe Biden declarou que os Estados Unidos pretendem chegar a 2050 com emissões carbónicas neutras, assumindo o compromisso de reduzirem para metade as emissões de gases com efeito de estufa, até 2030. No entanto os EUA são responsáveis, apenas, por cerca de 15% das emissões mundiais e "nenhuma nação consegue resolver esta crise sozinha" afirmou Biden, pelo que, apelou aos lideres das maiores economias do mundo para se lançarem no mesmo caminho. 

Poluição em tempos de pandemia

As ordens de isolamento em quase todo o mundo e a paralisação da atividade industrial, bem como a redução de deslocamentos, devolveram às principais cidades do mundo o seu céu azul e reduziram os níveis de poluição.

Mas será que vai durar? Há sinais que indicam que não.

Vivemos uma situação incomum e com muitas dúvidas em relação ao vírus que colocou o mundo inteiro sob controle. Rara é a casa, individuo que não tem, para se proteger, máscaras desinfetantes, luvas, géis.... Estes elementos tornaram-se essenciais para a humanidade, mas são tremendamente prejudiciais se não agirmos com responsabilidade ao descartá-los. Portanto, se por um lado se pode ver uma atmosfera mais livre de poluição, o consumo de plásticos continua a aumentar consideravelmente.

O abrandamento da produção, das deslocações e do consumo provocado pelas medidas para combater a pandemia do coronavírus trouxe algum alívio em termos ambientais, nomeadamente, uma diminuição da poluição e das emissões de gases com efeito de estuda. Mas teme-se que, passado o momento crítico que vivemos, pouco fique destas melhorias.                                   Patrícia Carvalho

Durante o primeiro confinamento eram animadoras as imagens de satélite que mostravam a redução de gases poluentes sobre a China e zonas da Europa. Era delicioso ver vídeos, fotos de golfinhos e cardumes de peixes nos canais das águas límpidas de Veneza. A quase paragem das atividades económicas, das viagens aéreas e da vida em geral de milhões de pessoas afetadas pela pandemia do novo coronavírus SARS-CoV-2, em quase todo o mundo, trouxe uma momentânea redução da poluição e da emissão de gases com efeito de estufa, nomeadamente do dióxido de carbono. 

Pouco a pouco, a normalidade será estabelecida e retornaremos a uma realidade semelhante à que estávamos acostumados, mas com consequências para a biodiversidade, dependendo de como agirmos.

Não há dúvida de que a poluição plástica já era um dos grandes desafios da humanidade antes da chegada da COVID-19 e o uso maciço de luvas e de máscaras recentemente mostrou ao mundo inteiro imagens de praias invadidas por esses produtos.

Manifestamente, o Coronavírus, além de ser uma ameaça à saúde pública, pode tornar-se uma ameaça real ao meio ambiente, se não agirmos a tempo e com responsabilidade. Vamos, todos, cuidar do nosso futuro. Será que os nossos filhos e netos não têm o direito, também eles, de verem golfinhos nos canais de Veneza, baleias nos mares...?

Vale a pena pensar nisso...

Hora do planeta

O que torna a Hora do Planeta um momento marcante são nomeadamente os monumentos emblemáticos que são apagados em todo o mundo, tal como a Torre Eiffel e o Coliseu. Em Portugal, destaca-se o Mosteiro dos Jerónimos, o Cristo Rei, a Torre de Belém, o Palácio Nacional de Sintra e a Ponte 25 de Abril, por exemplo

A Hora do Planeta, este ano, tem lugar, amanhã, dia 27 de março, entre as 20h30 e 21h30. Devido à Covid-19, esta será a 2.ª edição do evento em formato digital em www.horadoplaneta.pt .

Assim junte-se à iniciativa, apague as luzes, acenda uma vela à janela e ligue-se ao planeta neste MEGA EVENTO digital

A Hora do Planeta ou Earth Hour consiste em apagar as luzes no mundo inteiro à mesma hora, durante 60 minutos, num movimento contra as alterações climáticas. O objetivo é conscientizar as pessoas para a necessidade de adquirir hábitos que não prejudiquem o meio ambiente.

A Hora do Planeta é uma iniciativa da WWF que começou em 2007 em Sidney, na Austrália, quando 2,2 milhões de pessoas e mais de 2.000 empresas apagaram as luzes por uma hora numa tomada de posição contra as mudanças climáticas. Um ano depois a Hora do Planeta tornou-­se um movimento de sustentabilidade global com mais de 50 milhões de pessoas em 135 países a mostrarem o seu apoio a esta causa ao desligarem simbolicamente as suas luzes.  

Dia Mundial da água

A escolha entre os dois tipos de água depende basicamente do nosso gosto ou de questões específicas de saúde que exijam o consumo de alguma água, em partícular, com características específicas.  

Além da variedade das águas é importante ter em conta o fator ecológico. Neste aspeto, a água da torneira é, sem dúvidas, a elegível. As garrafas de água de plástico demoram centenas de anos a biodegradar-se e a destruição do plástico pode gerar uma grande quantidade de gases tóxicos.

As garrafas de plástico não devem ser reutilizadas. Apesar de ser um hábito bastante generalizado, se a água permanece muito tempo engarrafada a temperatura ambiente pode começar a libertar-se um composto químico prejudicial chamado bisfenol-A, que acabará por contaminar a água.

Por último, há que destacar que em caso de emergência ou desastre natural, é extremamente útil poder ter acesso a água engarrafada. Felizmente sofremos poucas catástrofes naturais mas, quando ocorrem, as redes de abastecimento de água costumam ficar afetadas e o processo de contaminação de fontes de água potável costuma ser bastante rápido.

Celebra-se hoje, o dia mundial da água.

Um dilema que muitos de nós temos, diariamente, é saber qual a melhor água para consumir: da torneira ou engarrafada?

Nos últimos anos, o consumo de água engarrafada aumentou bastante em todo o mundo. Sabe-se que há zonas do mundo em que um europeu não pode beber água da torneira sob pena de sofrer fortes desarranjos gástricos e/ou intestinais. No entanto não é esse o caso de Portugal. O nosso país dispõe de uma água canalizada de qualidade. Na maior parte do nosso país, a água da torneira é perfeitamente potável e desfrutar dela é um benefício. Por isso não se compreende que Portugal seja o quarto país da Europa que mais consome água de garrafa.

Afinal qual das opções é melhor?

Ambas são igualmente saudáveis. Excetuando as zonas em que o seu consumo não é recomendado, no nosso país não existem diferenças substanciais entre água da torneira e água engarrafada.

Beba água...hidrate-se

Dia Mundial da Árvore

Pródiga em árvores de elevada estatura, na Mata Nacional de Vale de Canas podem ser encontrados outros dois espécimes no top 12 das árvores mais altas da Europa. Além do Karri, existe um Eucalyptus globulus com 63,10 metros de altura e a um Eucalyptus viminalis com 62,30 metros. Estas medidas correspondem às alturas medidas no ano de 2017... que dimensão terão agora...?

Celebrou-se ontem, dia 21 de março, o Dia Mundial da Árvore ou Dia Mundial da Floresta. A este propósito relembra-se que a maior árvore da europa está em território nacional.

Efetivamente trata-se de um eucalipto, mais propriamente um Eucalyptus diversicolor, também conhecido como Karri, e encontra-se na Mata Nacional de Vale de Canas, em Coimbra. A estatura desta enorme árvore é 73 metros de altura. A altura do Karri é equivalente à de um prédio de 25 andares, aproximadamente a mesma estatura do que a Torre dos Clérigos, no Porto. medida à data de 2017.

Este tipo de eucalipto faz, normalmente, árvores de elevada dimensão e, na Austrália, de onde é originário, é considerado um gigante da floresta, podendo atingir os 85 metros.

Relembra-se, ainda, que o  maior sobreiro do mundo é português e  faz parte do Guinness.

Num país com tão grande riqueza arborícola é importante relembrar o papel da floresta e cuidado que devemos ter com ela... 

Visita virtual ao jardim Zoológico de Lisboa

No dia 3 de março pelas 11h00, a turma do 6ºA participou numa Visita Virtual ao Jardim Zoológico de Lisboa, integrada nas comemorações do Dia Mundial da Vida Selvagem. Este Dia foi criado em 2013 pela ONU, aquando da verificação da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção. Tem como objetivo celebrar a fauna e a flora do planeta, assim como alertar para os perigos do tráfico de espécies selvagens animais.

O Dia Mundial da Vida Selvagem resulta do trabalho da Associação Bandeira Azul da Europa do Programa Eco-Escolas em parceria com o Centro Educativo do Jardim Zoológico de Lisboa que promoveu esta nossa visita virtual.

Neste Passeio virtual pelo Jardim, guiado por um biólogo do Centro Educativo do Jardim Zoológico de Lisboa (dr. Tiago Carrilho), permitiu-nos conhecer melhor algumas espécies selvagens atualmente ameaçadas e quais as principais causas dessa ameaça. Nestas condições foi-nos apresentado o caso do Tigre da Sibéria; as zebras de montanha e planície; Koala; Canguru; Rinoceronte com um só chifre; Bisonte americano; Camelo e Suricatas.

Entre muitas das curiosidades apresentadas houve duas que achamos muito interessantes: O camelo para sobreviver às tempestades de areia fecha as narinas para que as areias não entrem, a outra é em relação às suricatas que chegam a escavar tuneis que podem atingir cerca de 15 Km.

Nós os alunos do 6º A adoramos a Visita Virtual não só pelo que aprendemos, pela forma diferente de ter uma aula síncrona!! Mas obviamente o que queríamos mesmo é que a visita fosse real!!

Obrigado!

NOTÍCIAS ECO- ESCOLAS

2º Conselho Eco- escolas

                No passado dia 26 de fevereiro realizou-se o 2º Conselho Eco- escolas onde foi aprovado o plano de ação do presente ano letivo. 

Neste conselho foram ainda divulgados os resultados dos inquéritos da auditoria ambiental feita na escola durante este ano letivo.

Auditoria Ambiental

A auditoria ambiental da escola é base orientadora para a planificação e desenvolvimento de atividades/ações de educação ambiental ao longo do ano. Neste sentido, foi utilizado o questionário forms para a realização dos inquéritos aos alunos, numa amostragem de 195 alunos, referente a 23% da população escolar, abrangendo alunos do 2º e 3º ciclos e secundário.

A auditoria ambiental evidenciou mais uma vez a necessidade de continuarmos a trabalhar as diversas temáticas ambientais e especialmente a sensibilização para a importância da reciclagem onde ainda existem falta de hábitos por parte de alguns alunos e famílias.

Em termos de melhorias para espaço exterior, os alunos sugerem: mais caixotes de lixo/Ecopontos; mais tempo de intervalo; apanhar lixo do chão; mais espaços verdes; relva e árvores de fruto; bancos, bebedouros, caixotes do lixo, espaço para desporto, campos de jogos, abrigos para a chuva, cadeiras e sombras.

Quanto à outra parte da auditoria, os resultados menos positivos verificaram-se na área da mobilidade e biodiversidade. O ruído e a agricultura biológica também são temas com algumas fragilidades.

     No que se refere ao tema com piores resultados, a mobilidade, constata-se que, pela localização periférica da escola em relação à vila do Sobral, ainda há muita utilização do transporte privado quer por parte do pessoal docente e não docente, quer por um número considerável de alunos, que por vezes, mesmo vivendo na vila se deslocam com os pais de carro para a escola.

Pelo contrário, os melhores resultados dizem respeito aos temas da gestão ambiental, energia e espaços exteriores.

                                                                                                                               A Coordenadora do Projeto Eco -escolas

Desafio eco-escolas

Os nossos mais pequenos defensores do nosso planeta fizeram as suas declarações de amor à Terra.

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POLUIÇÃO

Aém dessas ameaças potenciais, o Homem também tem contribuído com a poluição do ar e para o aquecimento global por meio de estilos de vida que usam recursos de forma intensiva. Produzimos e consumimos mais do que nunca e, como resultado geramos mais gases do efeito estufa, bem como poluentes sob a forma de químicos. 

Vulcões, terramotos, tempestades de areia e meteoritos que se esmagam contra a crosta do planeta Terra são fenómenos naturais que, sempre existiram, podem causar mudanças climáticas e poluição do ar. Os dinossauros talvez tenham se deparado com a extinção após um meteoro gigante ter levantado tanta poeira que a luz do sol foi bloqueada por décadas, reduzindo a fotossíntese e impedindo o crescimento das plantas.

Um dos grandes problemas ambientais da atualidade é a poluição atmosférica. Este tipo de poluição é característico dos grandes centros urbanos e industriais, mas que se espalha por todo um planeta. É consequência, principalmente, da queima de combustíveis fósseis nos transportes, na geração de energia elétrica e na produção fabril. O dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC), aldeídos (R-CHO), óxidos de nitrogénio (NOx), óxidos de enxofre (SOx) são os poluentes mais emitidos na atmosfera.

Esses poluentes afetam diretamente o meio ambiente, provocando vários problemas ecológicos e de saúde para o Homem fazendo aparecer um acréscimo de dooenças respiratórias crônicas e alérgicas, como a bronquite e rinite, etc.

O monóxido de carbono, libertado principalmente dos escapes dos veículos, é extremamente nocivo para o ser humano, podendo ocasionar problemas cardiovasculares, pois esse gás tem mais facilidade de reagir com a hemoglobina do que o oxigênio, diminuindo o volume desse último no sangue. Sua inalação provoca vertigens, náuseas e, em quantidades elevadas, inconsciência e até morte cerebral.

O dióxido de carbono não afeta de forma tão agressiva a saúde da população, a não ser em grandes concentrações. Porém, é o principal responsável pelo efeito de estufa e tem relação direta com as alterações climáticas.

Portanto, com todos esses aspetos prejudiciais gerados pela poluição atmosférica, atitudes para minimizar esse processo devem ser realizadas. Além da cobrança das autoridades para implementação de políticas públicas que gerem menos poluentes (implantação de ciclovias, maiores investimentos em transporte coletivo para reduzir o número de automóveis nas cidades, entre outros), devemos mudar alguns hábitos como: evitar a aquisição de produtos que tenham CFC´s (Clorofluorcarbonetos), não realizar queimadas, redução na produção de lixo (realizar a coleta seletiva).... Principalmente com a mudança de atitude individual podemos contribuir para o meio ambiente, invertendo o que tem acontecido ao longo do último século.

Relatório divulgado em Paris demonstrou de maneira consistente que as alterações na atmosfera com o aumento da concentração dos gases de efeito estufa (que sempre existiram e que ajudam a manter a temperatura da terra estável e não muito fria, pois absorvem parte da radiação solar) e o aumento da radiação solar (decorrente da redução da camada de ozono na estratosfera, provocada pela emissão de clorofluorcabonetos (CFCs) que, sob ação da luz ultravioleta do sol, liberta cloro que reage e elimina o ozono) são responsáveis pelo ritmo do aquecimento global observado.

As previsões apontam que até o final deste século a temperatura da Terra poderá aumentar em até quatro graus, com repercussões globais como as decorrentes da elevação média do nível do mar em até 60 cm, devido ao derretimento do gelo das calotas polares, caso os níveis de emissão de gases não sejam drasticamente reduzidos.

Ao mesmo tempo em que todo este processo ocorre, também, a eliminação de áreas verdes e a redução de fitoplâncton nos oceanos pela ação da radiação ultravioleta que atinge a superfície da Terra em maior quantidade devido à redução da camada de ozono, reduzem a capacidade de extração de CO2, contribuindo assim para favorecer ainda mais o aquecimento.

Em síntese, a ação do homem tem levado à poluição do ar; destruído a camada de ozono da estratosfera, que desempenha a função de reduzir a quantidade de radiação solar que atinge a superfície da Terra (troposfera); provocado o aumento das concentrações de gases de efeito estufa (CO2, O3, metano, NOx) na troposfera, absorvendo maior quantidade de radiação solar e retendo calor; e tem reduzido a capacidade de captação de CO2 pela eliminação de áreas verdes e degradação da flora dos oceanos, levando assim às alterações climáticas como o aquecimento global, alterações pluviométricas, secas, aumentado a freqüência de catástrofes, além dos efeitos diretos na saúde. 

Abril 2020
Abril 2020

A boa notícia é de que mudanças imediatas nos níveis da poluição do ar também têm efeitos imediatos. Uma ação rápida para reduzir poluentes climáticos de vida curta e altamente potentes - como metano, o ozono troposférico, os hidrofluorocarbonetos e o carbono negro - pode diminuir significativamente as chances de chegarmos a perigosos "caminhos sem volta" do clima, como a liberação irreversível do dióxido de carbono e do metano contidos no permafrost do Ártico, por meio do degelo.

Após a primeira vaga da pandemia provocada pelo Corona vírus, e consequentes confinamentos a diminuição da poluição foi tão significativa que permitiu que (devido ao céu mais limpo) a montanha dos Himalaias ficasse visível, situação que não acontecia há três décadas.

Texto, genericamente, baseado no artigo do PNUMA "Poluição do ar e mudança climática: dois lados da mesma moeda" O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é a principal autoridade ambiental global que determina a agenda internacional sobre o meio ambiente, promove a implementação coerente da dimensão ambiental do desenvolvimento sustentável no Sistema das Nações Unidas e serve como autoridade defensora do meio ambiente no mundo. 

Planeta em perigo

O Homem é o único ser vivo que destrói o ambiente em que vive. Nenhum outro habitante do planeta polui o ar, contamina a água, devasta florestas...

Até meados do século 19, a raça humana manteve algum equilíbrio e harmonia com o meio ambiente. Com o aparecimento da era industrial e das grandes aglomerações urbanas, houve uma quebra nessa harmonia, o que provocou uma crescente queda do nível de vida do ambiente, com a morte anunciada de um planeta a entrar em agonia...

Quando vamos  perceber que não há planeta B?

Hastear da Bandeira 2020-2021

No passado, dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, realizou-se, uma vez mais, na biblioteca da Escola-sede deste Agrupamento de Escolas Joaquim Inácio da Cruz Sobral o "hastear" da Bandeira Eco-Escolas.

A cerimónia começou pela receção dos presentes pela Coordenadora do projeto Eco-escolas, Dra. Maria Gabriel Pipa, justificando a escolha da referida data para a ocasião, que se prende com a circunstância de que, de acordo com a Comissão Mundial de Ambiente e Desenvolvimento, "Todos os seres humanos têm o essencial direito ao ambiente adequado à sua saúde e bem-estar".

De seguida, passou a palavra ao Dr. Jorge Nunes, diretor do agrupamento que, saudou os presentes e todos os que de alguma forma contribuem para esta tarefa, lembrando que estudar o meio ambiente é uma prática relativamente recente no campo da educação, mas de extrema importância, pois determina a importância do conhecimento para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis. O conhecimento do ambiente só faz sentido quando o educador correlaciona as informações com a realidade social e económica do aluno, contudo, o maior desafio é saber usar as ferramentas adequadas para promover as mudanças idealizadas. São as crianças que muitas vezes levam os mais velhos a consciencializarem-se da situação e a agir em conformidade. Aconteceu com a sua própria filha, que muito lhe chamou à atenção sobre as práticas que ia aprendendo na escola.

Desde que aderimos a este projeto, a população mundial cresceu. O aumento da população global, as constantes crises ambientais e a escassez dos recursos naturais atenta para a importância da tomada de consciência da população para a preservação do meio ambiente e de adquirir hábitos mais saudáveis. Nesse contexto, a educação ambiental nas escolas torna-se ainda mais fundamental como espaço educativo, colaborativo e de formação de valores.

Por fim, o Sr. Dr. Luís Soares, Vice-presidente deste Município, agradeceu o convite, reafirmou o empenho do município nesta matéria e salientou que trabalhar a Educação Ambiental em ambiente escolar só faz sentindo quando associado ao contexto social e histórico, permitindo a construção de um projeto político pedagógico coerente e consistente.

Nessa perspectiva, o aluno é preparado para conhecer temas relacionados com a área ambiental, com o intuito de tornar-se um cidadão consciente de suas práticas. Com isso, ele objetiva a formação de valores e atitudes criadas sob o enfoque da sustentabilidade.

A Coordenadora do Projeto destacou o trabalho desenvolvido neste agrupamento ao longo dos 12 anos de participação da escola neste projeto, não deixando de sublinhar que ainda muito haverá a fazer. Efetivamente, a Educação Ambiental é um trabalho contínuo, sem folgas e representa um conjunto de ações sustentáveis voltadas para a conservação do meio ambiente. Falar sobre meio ambiente na escola é necessário. É na escola que os alunos começam a entender o funcionamento do mundo à sua volta e desenvolvem uma consciência ambiental.

A equipa do Eco - Escolas agradece a presença de todos e a todos os que com ela ativamente colaboraram.

DIREITOS HUMANOS

•A ligação mais direta entre alterações climáticas e destruição de ecossistemas, e direitos humanos observa-se nos direitos à vida, à saúde, à alimentação, água e habitação. •A deterioração das condições para cultivo; o escasso acesso a água para rega e consumo; e a instabilidade dos solos para fixar habitação levam a que as comunidades não consigam autodeterminar-se e sair de ciclos de pobreza. •Este ciclo de pobreza observa-se depois no acesso à educação e ao direito de formar uma opinião livre e esclarecida.

Vamos todos investir na reciclagem e na preservação da nossa "casa"

Cartaz Eco-código

A arte aliada à informação e sensibilização.

É um orgulho a sensibilidade demonstrada pelos nossos alunos...

Noticias Eco-escolas

No passado dia 13 de novembro, decorreu a cerimónia da entrega do "Galardão Eco- Escolas 2020", online e em direto no Youtube. O trabalho de educação ambiental realizado na nossa escola no ano letivo anterior foi reconhecido. A nossa escola foi mais uma vez galardoada! Somos uma "Eco- Escola" e estamos convictos de estar no caminho certo, ao contribuir para a formação integral dos nossos alunos.

Estão de Parabéns alunos, famílias, equipa do conselho Eco- escolas e toda a Comunidade educativa da escola.

     No dia 11 de novembro, o nosso conselho Eco- escolas já estivera reunido via Teams, empenhado na preparação das atividades para o presente ano letivo.


A Coordenadora do Eco-escolas 

Dra. Mª Gabriel Pipa

Dia Mundial do Habitat

Este ano, o Dia Mundial do Habitat foca-se no problema dos resíduos e o potencial das tecnologias de vanguarda em transformá-los em riqueza.

As soluções começam com pequenos passos que as pessoas podem adotar para alterar o funcionamento das nossas cidades. Precisamos de reduzir a quantidade de resíduos que produzimos e, ao mesmo tempo, começar a considerá-lo como um recurso valioso que pode ser reutilizado e reciclado, inclusive para produzir energia.

As tecnologias de vanguarda podem oferecer respostas melhores e mais baratas para estes desafios quotidianos. Por exemplo, a automação e a inteligência artificial podem ajudar a classificar os resíduos recicláveis ​​com maior eficiência. Com o uso de sensores em embalagens inteligentes podemos ajudar a reduzir o desperdício de alimentos, enquanto outras tecnologias de vanguarda transformam resíduos orgânicos em energia renovável e compostagem. Além disso, novos materiais, como plásticos biodegradáveis ​​avançados, podem reduzir o impacto ambiental.

No entanto, precisamos de investir muito mais se queremos melhorar a gestão de resíduos.

 Dia Mundial do Habitat é uma data móvel, que se comemora, anualmente, na primeira segunda-feira de outubro.

A data foi criada na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1985, através da resolução 40/202, e foi celebrada pela primeira vez em 1986.

Importância do Dia Mundial do Habitat

O objetivo do Dia Mundial do Habitat é refletir no estado dos povos, das cidades e dos espaços públicos, para garantir os direitos básicos de um vivência adequada a todos os homens, tais como o direito à habitação condigna.

Preservar o habitat das futuras gerações e tornar as cidades sustentáveis são também preocupações deste dia.

A pensar nessas questões, o Programa da ONU para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) já existia desde 1978.

Segundo a ONU, dentro de uma geração, dois terços da população mundial serão urbanos, o que resulta no principal desafio urbano do nosso século, afinal, com o crescimento das cidades também surgem várias questões relativas aos efeitos climáticos negativos.

Todos os anos é escolhido um tema que promova a reflexão acerca dos desafios urbanos, tratando-se de uma boa oportunidade para educar as pessoas sobre questões, tais como:

  • Ambiente saudável;
  • Emprego;
  • Gestão de resíduos;
  • Mobilidade urbana;
  • Qualidade do ar;
  • Saneamento;
  • Serviços sociais.

Baseado em artigo do site da Nações Unidas


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